terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Felicidade no Ano Novo

Para você,
Desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.
Para você, Desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.
Para você neste novo ano, Desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas…
Mas nada seria suficiente…
Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes… e que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua FELICIDADE!!,

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Conselho Monetário Nacional autoriza renegociação para produtores de arroz

O Conselho Monetário Nacional aprovou nesta quinta-feira, 15, um voto que autoriza a renegociação das parcelas das operações de investimento rural que vencem neste ano, contratadas por produtores de arroz e suinocultores com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no âmbito do programa de sustentação de investimentos (PSI).

O CMN autoriza a renegociação com base na Resolução 3.993, de 14 de julho, que atende os rizicultores e suinocultores que enfrentam dificuldades para efetuar o pagamento das dívidas no segundo semestre deste ano, em função de problemas na comercialização.

O voto do CMN ampliou o prazo para 31 de maio de 2012 para o mutuário requerer a renegociação e as instituições financeiras têm até 30 de julho de 2012 para formalizar as operações, "de modo que tais produtores não sejam prejudicados em razão da necessidade de ajustes operacionais no sistema dos agentes operadores". O CMN também permitiu a inclusão de parcelas vencidas no primeiro semestre de ano no processo de renegociação.
O CMN também aprovou um voto que define nova metodologia de cálculo do pagamento dos serviços prestados pelos bancos responsáveis pela contratação e gestão dos financiamentos com recursos do Fundo de Terras e Reforma Agrária (FTRA). O CNM estabelece tarifas diferenciadas em função da quantidade e tipo de contrato em carteira, com objetivo de dar maior transparência na gestão dos recursos. Segundo assessores do Ministério da Fazenda, a medida permite maior controle e não implica em aumento de custo das operações com recursos do fundo.
Fonte: Estadão Online

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Fundação Gentil Afonso Durães Disciplinas - Reforço para estudantes

Reforço Escolar
O reforço escolar para os alunos da Fundação Gentil Afonso Durães consiste em fazer o acompanhamento escolar, a realização das tarefas de casa, esclarecimento de dúvidas nas diversas disciplinas escolares, orientação na elaboração de trabalhos de pesquisa e revisão de conteúdos, tendo por principal objetivo melhorar o aproveitamento no rendimento escolar.






Inglês
Ensino de inglês como instrumento de educação proporcionado ao pré-adolescente e o adolescente o contato com uma nova cultura, além de ser um conhecimento extremamente importante para a sua carreira profissional.


Teatro
Expressar-se é caraterística fundamentar da arte, sempre criando um trabalho reflexivo de suas inquietudes, sejam elas quais forem. A ideia deste projeto é por em prática é uma peça teatral escrita e apresentada pelos alunos da fundaçao. Trabalho feito através de dinâmicas e exercícios, para descobrir temas e assuntos que são de seus interesses e que gostariam de encená-los.


Coral
A música pode ser uma forma lúdica de aprender as lições da sala de aula, o aprendizado pode estar relacionando em tudo, desde história até a matemática. E além de ajudar as crianças a aprenderem brincando, objetivo fazer com que as crianças aprendam trabalhar em grupo, o individual e principalmente saber ouvir.


Informática
A proposta é capacitar os alunos, que possuem pouco ou nenhum conhecimento em informática, a fazerem uso independente de computadores, contribuindo assim, com a preparação dos trabalhadores para as novas exigências do mercado de trabalho.

O conteúdo do curso compreende na orientação básica dos programas do pacote de escritório, e-mail, desenhos digitais e gerenciamento de arquivos. Contribuindo assim, com a preparação dos trabalhadores para as novas exigências do mercado de trabalho.



Hapkido
Incentivo ao esporte através da arte marcial coreana, como uma forma de ensiná-los a agir com maior disciplina e até mesmo, um comportamento menos violento dentro e fora da sala de aula.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Inflação semanal de alimento acelera para 0,38%

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) mostrou aceleração no segundo resultado do mês. O índice subiu 0,38% até a quadrissemana finalizada em 15 de novembro, após avançar 0,34% no indicador anterior, de até 7 de novembro, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Na apuração, quatro das sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, entre a primeira e a segunda quadrissemana de novembro.
A aceleração de preços dos alimentos (de 0,34% para 0,42%) impulsionou a taxa maior do IPC-S. Nesta classe de despesa, houve fim de deflação nos preços de hortaliças e legumes (de -0,55% para 1,56%) no período.
Outras três classes de despesa apresentaram acréscimos em sua taxa de variação de preços. É o caso de Habitação (de 0,45% para 0,51%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,33% para 0,41%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,42% para 0,47%). Em contrapartida, houve desaceleração e queda de preços em dois grupos. É o caso de Vestuário (de 0,87% para 0,64%) e Transportes (de -0,06% para -0,09%).
Já o grupo Despesas Diversas manteve taxa de variação de preços no período (0,11%).
Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço no IPC-S de até 15 de novembro foram apuradas em batata-inglesa (22,03%); tomate (10,38%); e aluguel residencial (0,77%). Já as mais significativas quedas de preço foram registradas em pimentão (-21,08%); leite tipo longa vida (-2,57%); e alho (-8%).
Fonte: Estadão Online

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Aniversário Fundação Gentil Afonso Durães


A fundação completou 8 anos em outubro e comemorou com bolo e frutas e claro, com as crianças as principais beneficiadas da fundação.

As frutas foram doadas da empresa Ceazza e o processo de higienização doado pela empresa Vegetais Processados.


E assim, a Fundação Gentil Afonso Durães continua contribuindo pelo futuro de crianças e jovens, criando novas oportunidades, ajudando crescendo novos futuros e um mundo melhor.


http://www.gentilafonsoduraes.org.br


Twitter - @fundacaogad

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Campanha incentiva descarte correto de lixo eletrônico

Até o próximo dia 26, os moradores de Brasília, Belo Horizonte, São Paulo e do Rio de Janeiro poderão descartar de forma correta o lixo eletrônico, como celulares e computadores obsoletos e estragados.

A coleta do material faz parte da estratégia de consumo sustentável desenvolvida pelo Ministério do Meio Ambiente. A expectativa do órgão é que sejam coletadas 50 toneladas de lixo eletrônico nestes 15 dias.

"Temos que conscientizar os consumidores que há lugar [adequado] para o lixo eletrônico", disse a gerente de Consumo Sustentável do Departamento de Produção e Consumo Sustentável do ministério, Fernanda Daltro.

Segundo ela, o lixo coletado durante a campanha será reciclado ou descartado por empresas de reciclagem.
A campanha será desenvolvida por meio de parceria do ministério com companhias de metrô de Brasília, São Paulo, do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, o Carrefour, a Phillips do Brasil, a Oxil --empresa que atua no mercado de reciclados desde 1988-- e a Descarte Certo. Neste ano, o governo instituiu outubro como o Mês do Consumo Sustentável.

Em Brasília, a população poderá descartar o lixo eletrônico em um coletor da estação Galeria dos Estados do metrô, no Setor Comercial Sul.

Em São Paulo, o posto de coleta ficará na estação Tucuruvi, na Linha 1 Azul.
No Rio, o material poderá ser deixado na estação Carioca e em Belo Horizonte, na estação Eldorado.


O Brasil consome por ano mais de 120 milhões de eletroeletrônicos. Pelo menos 500 milhões de produtos se encontram sem uso nas casas dos brasileiros.
Esses produtos contêm mercúrio, chumbo, fósforo e cádmio --substâncias podem contaminar o ar, a água e o solo.

Por isso, o ministério que conscientizar a população sobre a necessidade de descartar de forma correta o lixo eletrônico.

Fonte: Folha Online
Site: http://folha.com/no989453

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Renovação de canaviais trará resultados só em 2015

A retomada da renovação dos canaviais ao ritmo de 20% ao ano no Centro-Sul só deve alcançar a produtividade de 2008 em três anos. Até lá, a oferta de matéria-prima pode cair, pois a área renovada demorará a produzir. Para o setor, a renovação depende de crédito e do esforço de fornecedores de cana para aportar novos investimentos. De três anos para cá, com a crise do setor de açúcar e álcool, a renovação ficou abaixo do normal, envelhecendo lavouras e reduzindo a produtividade.
Dados do setor apontam que 59% dos canaviais eram considerados jovens em 2008 - estavam até o terceiro ou quarto cortes, e produziam 90 toneladas de cana por hectare. Sem a renovação, o porcentual de cana jovem caiu para 45%, com produtividade de apenas 68 toneladas/hectare na atual safra, devendo chegar a 41% em 2012.
"Se renovarmos, em média, 15% ao ano e houver expansão de 4%, voltaremos a ter, em 2015/2016, um índice de 44% de canavial jovem, com alta produtividade e média de 80 toneladas/hectare", avaliou o presidente da Canaplan Consultoria, Luiz Carlos Corrêa Carvalho. "Isso dependerá de investimentos e de crédito de plantio, que terá importância absurda."
Crédito
No Plano Agrícola 2011/2012, o governo criou uma linha de financiamento para a renovação ou expansão de canaviais de até R$ 1 milhão por produtor, com 5 anos para pagar e 18 meses de carência. O governo avalia ainda uma linha para as usinas renovarem lavouras próprias, de R$ 50 milhões por companhia. O diretor de Produção Agrícola da Raízen, Cassio Paggiaro, tem dúvidas se realmente o ritmo de renovação será forte a partir de 2012. "É relativo se haverá recuperação rápida; é uma decisão individual e depende de dinheiro; por isso é preciso um plano adequado para que o governo nos ajude."
Para o diretor de Produção Agrícola da Guarani, Jaime Stupiello, a renovação depende das condições financeiras e da vontade dos fornecedores independentes. "Quando o preço está bom, o fornecedor não renova e, quando está ruim, não tem dinheiro." O diretor de Produção Agrícola na Região Sudeste do Grupo Carlos Lyra, Eduardo Scandiuzzi, avalia que mais de 60% do canavial utilizado pela companhia no Triângulo Mineiro está acima do quarto corte. Mas, por ter áreas de expansão para plantios novos, a empresa renovará só 10% da lavoura. Já para os fornecedores, a renovação deve ser mínima. "Fornecedor de cana vem de dívidas anteriores e não vai reformar rapidamente", diz ele. Grande fornecedor de cana em São Paulo e Minas Gerais, o produtor Paulo Rodrigues, executivo do Condomínio Santa Isabel, admite que a melhoria dos preços da cana faz com que a reforma prioritária não seja no campo, e sim "no caixa da empresa".
Fonte: Estadão Online
Site: http://goo.gl/vlHHH

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

SEMINÁRIO DA AGRONOMIA: Palestras vão capacitar profissionais de Ciências Agrárias

O Seminário ‘Semana da Agronomia’ promovido pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Rondonópolis (Aeagro), nos dias 13 e 14 de outubro abordará temas técnicos e as atualidades das ciências agrárias e à formação profissional, além de promover importantes debates sobre a agricultura na região.

No primeiro dia o professor doutor Mário Zortéa Antunes Junior vai proferir a palestra ‘Fisiologia Vegetal na Agricultura Moderna’. Segundo Zortéa, a fisiologia vegetal é responsável por estudar os fenômenos vitais que ocorrem nas plantas, bem como as respostas das mesmas às variações que ocorrem no meio ambiente. “Embora vista com certo receio por parte do meio agronômico, a fisiologia vegetal é base para o entendimento das mais diversas áreas da agronomia, estando envolvida diretamente na busca por respostas das dúvidas e questionamentos que circundam o meio agronômico”, explicou.

Fechando o primeiro dia, o gerente técnico e de regulamentação estadual da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Luis Carlos Ribeiro abordará o tema ‘Desenvolvimento de Produtos – Da Molécula a Formulação’. Ribeiro irá mostrar a necessidade da geração de alimentos no mundo, aumento da produtividade no Brasil, os problemas de logística, produzir com responsabilidade, controle de pragas (alvos biológicos que causa danos econômicos), defensivo agrícola químico como uma das ferramentas no Manejo Integrado de Praga, desenvolvimento de uma nova molécula de defensivo químico e como ela chega ao mercado e além das Legislações e Registro de defensivos no Brasil, classificação toxicológica, leitura de rótulo e bula.

No segundo dia o especialista em plantas daninhas, engenheiro agrônomo, Walter José S. Buzatti, que proferirá sobre ‘Resistência das Plantas Daninhas aos Herbicidas’. A resistência das plantas daninhas aos herbicidas e um fenômeno que vem ocorrendo a muitos anos,  os primeiros casos foram registrados na década dos anos 60. Atualmente é grande preocupação a nível internacional, segundo a FAO as perdas de rendimento das culturas devido à presença de plantas daninhas resistentes são tidas como uma ameaça para aumento da produção de alimentos no mundo. Encerrando o evento a coordenadora técnica do Laboratório de Nematologia da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Neucimara Ribeiro, abordará os riscos do fitonematóides.

O seminário será realizado na sede social da Aeagro, na rua São Paulo no Bairro Monte Líbano, a partir das 17h30. A taxa de inscrição será de R$ 10 para associados e estudantes de agronomia e para não associados R$ 20. Outras informações pelo telefone: (66) 3423-5524.



Fonte: Portal do Agronegocio
Site: http://goo.gl/5FgUx

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Brasil está longe de ser o país que mais preserva

Responda rápido: qual é o país do mundo que tem 69% de suas florestas preservadas e uma lei ambiental rigorosa, na qual o governo determina o que proprietários privados podem ou não podem fazer com a mata em suas terras? Sim, você acertou: a Suécia.

Um relatório divulgado ontem por organizações ambientalistas comparou a proteção florestal em 12 países e afirma que o Brasil não apenas está longe de ser a nação que mais preserva, como tampouco é o único no qual a conservação é imposta pelo governo a donos de terras.
Com 56% de sua cobertura florestal preservada, o Brasil fica atrás dos desenvolvidos Suécia e Japão (69% de florestas em pé), e não muito à frente da Indonésia.

O arquipélago asiático, segundo país do mundo com maior cobertura de floresta tropical e visto como desmatador insaciável, mantém 52% de suas matas preservadas. A taxa de devastação brasileira, porém, é maior do que a da Indonésia.

Trator usado para derrubar árvores pela raiz; Brasil tem apenas 56% de cobertura florestal preservada

A análise foi feita pela ONG paraense de pesquisas Imazon e pela britânica Proforest, por encomenda do Greenpeace. "Queríamos saber se leis de defesa da floresta são mesmo uma 'jabuticaba', como a bancada ruralista afirmou durante a discussão do Código Florestal", afirmou Paulo Adário, diretor do Greenpeace na Amazônia.


Parlamentares ligados ao agronegócio têm dito que só o Brasil tem tanta floresta, que os países europeus já desmataram tudo e que o Código Florestal, lei que impõe a proprietários de terras o ônus da conservação em suas próprias fazendas, é uma "jabuticaba" --ou seja, uma entidade exótica que só existe no Brasil.

O estudo do Imazon mostrou que, entre os países analisados, apenas a Holanda acabou com todas as suas matas --e mesmo assim hoje tem 11% de cobertura florestal plantada.
A França detém 29% de seu território florestado (mais do que os Estados da mata atlântica brasileira), 90% disso com matas primárias ou regeneradas naturalmente.

Os EUA, que como o Brasil são um grande produtor de alimentos, têm 33% de suas florestas preservadas, e não tiveram um palmo de desmatamento desde 1950. Na Europa, na Índia e na China, as florestas aumentaram desde aquele ano.

"Há, sim, regras fortes para a manutenção de florestas nesses países, com imposições sobre as propriedades privadas", disse Adalberto Veríssimo, do Imazon, coautor do estudo.
Na França, por exemplo, qualquer desmatamento maior o que 4 hectares precisa de licenciamento. Nos EUA, a conversão de florestas nativas é proibida.

Segundo Veríssimo, todos os países analisados seguiram uma curva na qual o desmatamento começa por razões econômicas (madeira, terras ou combustível), a cobertura florestal declina até o "fundo do poço" e a floresta começa a retornar depois.
"No Brasil, a entropia gerada com o Código Florestal permite que a curva continue ladeira abaixo", disse.


AGENDA DO BOI
Segundo o pesquisador, os 56% de florestas que sobram no Brasil hoje deveriam ser considerados o "fundo do poço", ou o limite abaixo do qual não cabe mais desmatamento. "Se o Brasil fosse para 62% [de cobertura florestal], ainda sobraria um grande estoque de terras abertas."
Isso porque o grosso do desmatamento no país foi feito para a pecuária, que tem produtividade média de apenas 1,1 cabeça por hectare.
"Existe no debate do código uma contaminação da agenda da pecuária, que se impõe sobre dois setores competitivos, o de grãos e o de florestas plantadas, que não precisam do desmatamento para se expandir", afirmou Veríssimo.

Segundo ele, é possível triplicar a produtividade da pecuária no Brasil e ainda assim manter a carne barata, liberando áreas para a agricultura e a silvicultura.

O pecuarista Assuero Veronez, vice-presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) diz que o estudo é "simplista". "O instituto da reserva legal na propriedade sem compensação ao produtor só existe no Brasil e, de uns tempos para cá, no Paraguai", disse. "Na França as restrições são muito menores."

Veronez concorda em que é possível ampliar a produtividade da pecuária, mas diz que, em alguns lugares, como o Acre, isso implica em um custo adicional que elimina a competitividade. "Você sai do mercado."

Segundo ele, a liberação de áreas de pasto para a agricultura é possível, mas não depende só da melhora dos pastos: "Existem questões de logística e de fontes de insumos", explica. "E transformar o pecuarista em agricultor não é fácil, a menos que você esteja na União Soviética, onde o governo determina e as pessoas têm de fazer."

Fonte: Folha Online
Site: http://goo.gl/epiz0

Código Florestal não é 'jabuticaba', diz relatório

Responda rápido: qual é o país do mundo que tem 69% de suas florestas preservadas e uma lei ambiental rigorosa, na qual o governo determina o que proprietários privados podem ou não podem fazer com a mata em suas terras? Sim, você acertou: a Suécia.

Um relatório divulgado ontem por organizações ambientalistas comparou a proteção florestal em 12 países e afirma que o Brasil não apenas está longe de ser a nação que mais preserva, como tampouco é o único no qual a conservação é imposta pelo governo a donos de terras.
Com 56% de sua cobertura florestal preservada, o Brasil fica atrás dos desenvolvidos Suécia e Japão (69% de florestas em pé), e não muito à frente da Indonésia.

O arquipélago asiático, segundo país do mundo com maior cobertura de floresta tropical e visto como desmatador insaciável, mantém 52% de suas matas preservadas. A taxa de devastação brasileira, porém, é maior do que a da Indonésia.

Trator usado para derrubar árvores pela raiz; Brasil tem apenas 56% de cobertura florestal preservada

A análise foi feita pela ONG paraense de pesquisas Imazon e pela britânica Proforest, por encomenda do Greenpeace. "Queríamos saber se leis de defesa da floresta são mesmo uma 'jabuticaba', como a bancada ruralista afirmou durante a discussão do Código Florestal", afirmou Paulo Adário, diretor do Greenpeace na Amazônia.


Parlamentares ligados ao agronegócio têm dito que só o Brasil tem tanta floresta, que os países europeus já desmataram tudo e que o Código Florestal, lei que impõe a proprietários de terras o ônus da conservação em suas próprias fazendas, é uma "jabuticaba" --ou seja, uma entidade exótica que só existe no Brasil.

O estudo do Imazon mostrou que, entre os países analisados, apenas a Holanda acabou com todas as suas matas --e mesmo assim hoje tem 11% de cobertura florestal plantada.
A França detém 29% de seu território florestado (mais do que os Estados da mata atlântica brasileira), 90% disso com matas primárias ou regeneradas naturalmente.

Os EUA, que como o Brasil são um grande produtor de alimentos, têm 33% de suas florestas preservadas, e não tiveram um palmo de desmatamento desde 1950. Na Europa, na Índia e na China, as florestas aumentaram desde aquele ano.

"Há, sim, regras fortes para a manutenção de florestas nesses países, com imposições sobre as propriedades privadas", disse Adalberto Veríssimo, do Imazon, coautor do estudo.
Na França, por exemplo, qualquer desmatamento maior o que 4 hectares precisa de licenciamento. Nos EUA, a conversão de florestas nativas é proibida.

Segundo Veríssimo, todos os países analisados seguiram uma curva na qual o desmatamento começa por razões econômicas (madeira, terras ou combustível), a cobertura florestal declina até o "fundo do poço" e a floresta começa a retornar depois.
"No Brasil, a entropia gerada com o Código Florestal permite que a curva continue ladeira abaixo", disse.


AGENDA DO BOI
Segundo o pesquisador, os 56% de florestas que sobram no Brasil hoje deveriam ser considerados o "fundo do poço", ou o limite abaixo do qual não cabe mais desmatamento. "Se o Brasil fosse para 62% [de cobertura florestal], ainda sobraria um grande estoque de terras abertas."
Isso porque o grosso do desmatamento no país foi feito para a pecuária, que tem produtividade média de apenas 1,1 cabeça por hectare.
"Existe no debate do código uma contaminação da agenda da pecuária, que se impõe sobre dois setores competitivos, o de grãos e o de florestas plantadas, que não precisam do desmatamento para se expandir", afirmou Veríssimo.

Segundo ele, é possível triplicar a produtividade da pecuária no Brasil e ainda assim manter a carne barata, liberando áreas para a agricultura e a silvicultura.

O pecuarista Assuero Veronez, vice-presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) diz que o estudo é "simplista". "O instituto da reserva legal na propriedade sem compensação ao produtor só existe no Brasil e, de uns tempos para cá, no Paraguai", disse. "Na França as restrições são muito menores."

Veronez concorda em que é possível ampliar a produtividade da pecuária, mas diz que, em alguns lugares, como o Acre, isso implica em um custo adicional que elimina a competitividade. "Você sai do mercado."

Segundo ele, a liberação de áreas de pasto para a agricultura é possível, mas não depende só da melhora dos pastos: "Existem questões de logística e de fontes de insumos", explica. "E transformar o pecuarista em agricultor não é fácil, a menos que você esteja na União Soviética, onde o governo determina e as pessoas têm de fazer."

Fonte: Folha Online
Site: http://goo.gl/epiz0
Responda rápido: qual é o país do mundo que tem 69% de suas florestas preservadas e uma lei ambiental rigorosa, na qual o governo determina o que proprietários privados podem ou não podem fazer com a mata em suas terras? Sim, você acertou: a Suécia.

Um relatório divulgado ontem por organizações ambientalistas comparou a proteção florestal em 12 países e afirma que o Brasil não apenas está longe de ser a nação que mais preserva, como tampouco é o único no qual a conservação é imposta pelo governo a donos de terras.
Com 56% de sua cobertura florestal preservada, o Brasil fica atrás dos desenvolvidos Suécia e Japão (69% de florestas em pé), e não muito à frente da Indonésia.

O arquipélago asiático, segundo país do mundo com maior cobertura de floresta tropical e visto como desmatador insaciável, mantém 52% de suas matas preservadas. A taxa de devastação brasileira, porém, é maior do que a da Indonésia.

Trator usado para derrubar árvores pela raiz; Brasil tem apenas 56% de cobertura florestal preservada

A análise foi feita pela ONG paraense de pesquisas Imazon e pela britânica Proforest, por encomenda do Greenpeace. "Queríamos saber se leis de defesa da floresta são mesmo uma 'jabuticaba', como a bancada ruralista afirmou durante a discussão do Código Florestal", afirmou Paulo Adário, diretor do Greenpeace na Amazônia.


Parlamentares ligados ao agronegócio têm dito que só o Brasil tem tanta floresta, que os países europeus já desmataram tudo e que o Código Florestal, lei que impõe a proprietários de terras o ônus da conservação em suas próprias fazendas, é uma "jabuticaba" --ou seja, uma entidade exótica que só existe no Brasil.

O estudo do Imazon mostrou que, entre os países analisados, apenas a Holanda acabou com todas as suas matas --e mesmo assim hoje tem 11% de cobertura florestal plantada.
A França detém 29% de seu território florestado (mais do que os Estados da mata atlântica brasileira), 90% disso com matas primárias ou regeneradas naturalmente.

Os EUA, que como o Brasil são um grande produtor de alimentos, têm 33% de suas florestas preservadas, e não tiveram um palmo de desmatamento desde 1950. Na Europa, na Índia e na China, as florestas aumentaram desde aquele ano.

"Há, sim, regras fortes para a manutenção de florestas nesses países, com imposições sobre as propriedades privadas", disse Adalberto Veríssimo, do Imazon, coautor do estudo.
Na França, por exemplo, qualquer desmatamento maior o que 4 hectares precisa de licenciamento. Nos EUA, a conversão de florestas nativas é proibida.

Segundo Veríssimo, todos os países analisados seguiram uma curva na qual o desmatamento começa por razões econômicas (madeira, terras ou combustível), a cobertura florestal declina até o "fundo do poço" e a floresta começa a retornar depois.
"No Brasil, a entropia gerada com o Código Florestal permite que a curva continue ladeira abaixo", disse.


AGENDA DO BOI
Segundo o pesquisador, os 56% de florestas que sobram no Brasil hoje deveriam ser considerados o "fundo do poço", ou o limite abaixo do qual não cabe mais desmatamento. "Se o Brasil fosse para 62% [de cobertura florestal], ainda sobraria um grande estoque de terras abertas."
Isso porque o grosso do desmatamento no país foi feito para a pecuária, que tem produtividade média de apenas 1,1 cabeça por hectare.
"Existe no debate do código uma contaminação da agenda da pecuária, que se impõe sobre dois setores competitivos, o de grãos e o de florestas plantadas, que não precisam do desmatamento para se expandir", afirmou Veríssimo.

Segundo ele, é possível triplicar a produtividade da pecuária no Brasil e ainda assim manter a carne barata, liberando áreas para a agricultura e a silvicultura.

O pecuarista Assuero Veronez, vice-presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) diz que o estudo é "simplista". "O instituto da reserva legal na propriedade sem compensação ao produtor só existe no Brasil e, de uns tempos para cá, no Paraguai", disse. "Na França as restrições são muito menores."

Veronez concorda em que é possível ampliar a produtividade da pecuária, mas diz que, em alguns lugares, como o Acre, isso implica em um custo adicional que elimina a competitividade. "Você sai do mercado."

Segundo ele, a liberação de áreas de pasto para a agricultura é possível, mas não depende só da melhora dos pastos: "Existem questões de logística e de fontes de insumos", explica. "E transformar o pecuarista em agricultor não é fácil, a menos que você esteja na União Soviética, onde o governo determina e as pessoas têm de fazer."

Fonte: Folha Online
Site: http://goo.gl/epiz0

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Desmatamento na Amazônia sobe para 7.000 km2


A taxa de desmatamento na Amazônia em 2010 foi revisada para cima: em vez dos 6.450 km2 anunciados pelo governo no fim do ano passado, foram 7.000 km2, como a Folha adiantou em 17 de agosto.
Ainda assim, o número continua sendo o mais baixo desde que o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) começou a fazer a medição, em 1988.


Dados divulgados nesta segunda-feira pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, também sugerem que a tendência de alta de 2011, medida pelo sistema Deter (que informa a devastação mês a mês, mas de forma menos precisa que o sistema que dá as taxas anuais), pode ter sido sustada.
O desmate registrado pelo Deter em agosto foi de 164 km2, comparado a 265 km2 em agosto de 2010. "É o menor agosto da história", disse a ministra.
O Deter apontou uma explosão no desmatamento a partir de abril de 2011, especialmente em Mato Grosso.
O governo considera que expectativas de agricultores em relação à flexibilização do Código Florestal, somadas a mudanças na lei de zoneamento do Estado, explicam a alta. Em resposta, o governo endureceu a fiscalização na região amazônica.

Mesmo com a queda de abril para cá, o desmatamento medido pelo Deter em 12 meses (agosto de 2010 a julho deste ano) ainda é maior do que o de agosto de 2009 a julho de 2010.
Questionada sobre a taxa final de 2011 (a ser divulgada em novembro) poderá não refletir a alta, a ministra disse estar "esperançosa".

Fonte: Folha Online
Site: http://goo.gl/s1S9u

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Presidente Dilma Rousseff lança o Programa Bolsa Verde


O programa Bolsa Verde foi lançado na quarta-feira, 28 de setembro, no Teatro Nacional de Manaus, por meio do Pacto Norte, programa de transferência de renda, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). A presidente Dilma Rousseff foi quem apresentou o projeto.
dilma
O programa, que faz parte do Plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal, é semelhante ao Bolsa Família. O primeiro pagamento, que será efetuado em outubro de 2011, vai beneficiar 3.500 famílias de extrativistas da Amazônia Legal, com R$ 300,00 a serem pagos trimestralmente pela Caixa Econômica Federal.
Segundo Andréa Oncala, diretora substituta de Extrativismo e uma das coordenadoras do Bolsa Verde no MMA, atualmente existe cerca de 4.500 termos de adesão a serem assinados em assentamentos ambientalmente diferenciados que deverão receber o pagamento ainda este ano. “A meta do ministério é atender, em 2011, 18 mil famílias”, enfatiza a diretora. O objetivo do programa é atender 75 famílias, até 2014.
Durante a cerimônia, a presidente assinou o decreto que regulamenta o Bolsa Verde juntamente com uma chefe de família e líder comunitária – representante dos extrativistas. “Escolhemos uma mulher para seguirmos os critérios previstos pelo Programa Bolsa Família e um deles é que o responsável familiar seja uma mulher”, explicou Andréa.
O benefício
Para receber o benefício, as famílias de extrativistas devem estar cadastradas no Bolsa Família, integrar o Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), encontrar-se em estado de extrema pobreza (renda familiar per capita de R$ 70,00) e exercer uma atividade de conservação. O auxílio tem validade de vigência de dois anos podendo ser renovável por mais dois.
De acordo com Cláudia Calório, diretora do Departamento de Extrativismo do MMA, o ministério irá adotar duas estratégias de monitoramento das áreas em que atuam os beneficiários:
• Monitoramento anual a ser feito pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) – Rastreamento orbital via satélite.
• Estratégia amostral -Visitas à famílias e, por amostra, o Governo Federal avaliará o impacto do programa.
Plano Brasil sem Miséria
O Brasil Sem Miséria é um plano nacional de transferência de renda, acesso a serviços públicos nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento, energia elétrica e inclusão produtiva que visa a retirar da miséria os 16,2 milhões de brasileiros que, segundo o Censo 2010 do IBGE, ainda sobrevive nessa situação.
Fonte: Mundo Sustentável

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Produção de suco de laranja volta a ser viável com dólar alto, diz CitrusBR

Com 98% da produção exportada e ainda lastreada em dólar, a indústria brasileira de suco de laranja, a maior do mundo, comemora a recente disparada da moeda norte-americana, mesmo sem ter ainda uma avaliação se a alta persistirá no longo prazo. "Para a laranja a alta é ótima; o dólar acima de R$ 1,70 torna a indústria de suco viável, já que abaixo desse patamar produzir é praticamente um suicídio", disse Christian Lohbauer, presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR).

Segundo ele, ao contrário das altas nas cotações da bebida no mercado internacional, que se refletem nos contratos apenas seis meses depois, a valorização do dólar tem reflexo imediato para a indústria. "O impacto é agora, já que os pagamentos são feitos sem intervalo", disse. Lohbauer disse não ver um motivo para a forte alta do dólar nem sabe se a valorização continuará. "Ainda tento entender o real motivo dessa alta", concluiu.

Já para os produtores de laranja, a alta no dólar é praticamente inócua. Com a desvalorização da moeda nos últimos anos, os contratos em dólar desapareceram do mercado e foram substituídos pelos feitos em Real. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de suco de laranja, com uma receita anual de US$ 2 bilhões com a venda da bebida para o mercado externo.



Fonte: Estadão Online
Site: http://goo.gl/6vjcU

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mais americanos creem no aquecimento global, diz pesquisa


Aumentou em relação ao último ano o número de norte-americanos que acreditam no aquecimento global, e essa mudança pode ter sido influenciada pelos debates dos pré-candidatos republicanos à Casa Branca, segundo uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada na quinta-feira.
O percentual de entrevistados que acredita na mudança climática saltou de 75 para 83 por cento, segundo o levantamento feito nos EUA entre os dias 8 e 12 de setembro.
Os pré-candidatos republicanos, à exceção de Jon Huntsman, geralmente rejeitam a tese - amplamente respaldada por cientistas - de que emissões humanas de gases do efeito estufa têm causado o aquecimento global. Durante os recentes debates, o favorito Rich Perry acusou os cientistas de manipularem dados climáticos, e a deputada conservadora Michele Bachmann disse que a mudança climática é um mero boato.
Para o cientista político Jon Krosnick, da Universidade Stanford, esse debate leva os norte-americanos a refletirem mais sobre o que realmente pensam a respeito da mudança climática.
E o que eles pensam pode estar influenciado também por notícias recentes de que 2010 empatou com a de 2005 como o ano mais quente no mundo desde o início dos registros, na década de 1880.
"Esse é exatamente o tipo de situação que irá provocar o público a pensar na questão de uma forma que não pensou antes", disse Krosnick sobre a recusa dos republicanos em aceitarem a mudança climática.
Os cientistas alertam também que o aquecimento global deve causar mais desastres climáticos, e o ano de 2011 pode já ser um exemplo disso - o que inclui a passagem do furacão Irene pela Costa Leste dos EUA. Os EUA sofreram dez desastres naturais em 2011, com prejuízos superiores a 1 bilhão de dólares, segundo estimativas oficiais.
De acordo com a pesquisa, eleitores de ambos os partidos norte-americanos creem majoritariamente no aquecimento global, mas a tendência é maior entre os democratas (92 por cento) do que entre os republicanos (72 por cento).
Para cerca de 15 por cento dos eleitores, a questão climática é um tema importante para as campanhas políticas, segundo Krosnick. Na opinião dele, o assunto pode ter impacto no resultado da eleição de 2012 se Obama conseguir se apresentar com o candidato mais "ambiental", e se o seu rival rejeitar a tese da mudança climática.
Na opinião de 71 por cento dos norte-americanos que creem no aquecimento global, ele acontece parcial ou principalmente por causa das atividades humanas; outros 27 por cento acham que as causas são naturais, segundo a pesquisa.
E, embora mais norte-americanos tenham passado a compartilhar das certezas dos cientistas, os que são céticos se aprofundaram na sua relutância. Em 2010, o percentual desse grupo com certeza absoluta de que a mudança climática não existe era de 35 por cento. Agora, passou para 53 por cento.
A pesquisa Reuters/Ipsos ouviu 1.134 adultos, incluindo 932 eleitores registrados. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para a amostra total, e 3,1 pontos para os eleitores. 
Fonte: Estadão Online

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Lixo Remix no Setembro Verde: Conflitos socioambientais em foco


Durante este mês, a Matilha Cultural promove e organiza o Setembro Verde 2011. O evento é realizado em parceria com outros grupos e focada em conflitos sócio-ambientais brasileiros. As atividades são gratuitas. 
O Coletivo do Lixo Eletrônico colabora com o evento através da exposição Lixo Remix, com obras de Hernani Dimantas e de Glauco Paiva. Os trabalhos sugerem uma reflexão sobre os impactos ambientais das parafernálias tecnológicas, em contra-ponto à promessa de liberdades que a cultura digital tem provocado.
Destaque para o Mapa dos Conflitos Socioambientais brasileiros (em anexo, junto com a programação), elaborado pela própria Matilha Cultural e com uma linguagem de infrográfico. Os conflitos sociais em torno a temas como Florestas, Trabalho Escravo, Questões Indígenas, Energia e Transporte são explorados com dados da Repórter Brasil, Vitae Civilis, movimento Xingu Vivo para Sempre e Ecologia Urbana.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Mesa Brasil supera a distribuição de alimentos



O Programa Mesa Brasil, coordenado pela unidade do Sesc de Francisco Beltrão, superou a quantidade de quilos distribuídos desde o início, em 2004. Até o mês de agosto de 2011 foram mais de 165 mil quilos de alimentos, que complementaram mais 1.700.000 refeições de pessoas em situação de insegurança alimentar e vulnerabilidade social, inclusive em comunidades tradicionais como indígenas e quilombolas.

O controle do desperdício começa finalmente a ser incorporado ao conceito de ação socialmente responsável das empresas, uma vez que existe hoje a consciência de que, além de tudo, desperdiçar gera um perverso custo social. Sob esse aspecto, a redução das perdas começa a ser encarada como um compromisso de cidadania empresarial. Conforme a coordenação do programa, as empresas começaram a se voltar também para seu entorno; estão deixando de ser apenas geradoras de riqueza e descobrindo sua importância e seu papel no cenário de desenvolvimento da comunidade.
 O Mesa Brasil permite que as empresas, indústrias, produtores rurais e comerciantes tenham sua agenda social facilitada, oferecendo condições para que possam exercer sua cidadania empresarial. É uma iniciativa do Sesc que dissemina a cultura da responsabilidade compartilhada para a garantia do direito humano à alimentação. Para a sua execução, o programa mantém parcerias com empresas, entidades assistenciais e escolas. São coletados produtos em Beltrão, Pato Branco e outros municípios e repassados para entidades assistenciais e escolas do município e região.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Deixe sua casa mais ecológica

Para ver e refletir! Se estas receitas funcionam tão bem, poluem menos e, ainda por cima, custam pouco, por que nós continuamos comprando produtos industrializados, mais caros e danosos ao planeta? Um vídeo interessante, produzido pela empresa americana Free Range Studios, responde essas perguntas contando a "História da Água Engarrafada". Para assistir.

FAÇA UM LIMPA-VIDROS CASEIRO Sozinho, o vinagre não consegue tirar a película de cera que o limpa-vidros tradicional deixa. Então, anote a receita caseira de sucesso: misture 2 xíc. (chá) de água, ¼ xíc. (chá) de vinagre branco e até ½ col. (chá) de detergente ou sabonete líquido em uma garrafa com spray. Use esta receita e a limpeza ficará perfeita!


LIMPE O RALO SEM POLUIR 
Vai fazer café? Coloque meio litro de água a mais para ferver. Enquanto isso, despeje no ralo da pia 1 col. (sopa) cheia de bicarbonato de sódio e meio copo de vinagre. Deixe agir enquanto a água ferve. Depois de coar o café, despeje a água fervente extra no ralo e livre--se de entupimentos sem poluir nem um tiquinho a água doce do planeta. Pode fazer em todos os ralos.

MANCHA NO MÓVEL Sabe aquelas manchas circulares que os copos deixam na madeira? Faça uma pasta com sal e óleo vegetal (pode ser de soja, azeite, girassol, canola, algodão ou até de peroba) e passe com suavidade na mancha. O móvel de madeira ficará como novo em segundos. Mas não vá fazer isso em um móvel envernizado, hein? A pasta natural vai arranhar todo o acabamento da peça!

ADOTE UM FILTRO DE LINHA 
Ele elimina os picos de tensão que poderiam queimar aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos. Não bastasse isso, o filtro de linha ainda pode ser desligado, o que evita, com um só botão, que você deixe uma porção de aparelhos em modo "stand by" (quando ficam apagados, mas não desligados totalmente). Lembre-se apenas que filtro de linha não deve ser usado como extensão: o risco de curto é grande!

TIRE O PÓ DE TODAS AS LÂMPADAS 
Você já pensou em tirar o pó das lâmpadas de todos os cômodos? Não? Experimente fazer isso na próxima faxina. Lâmpadas empoeiradas iluminam menos e fazem com que você gaste mais energia. Se puder mantê-las sempre bem limpinhas, vai economizar até 10% na conta de luz, de acordo com uma estimativa do Ministério de Minas e Energia. Se elas forem do tipo fluorescente, a economia será ainda maior.

LAVE AS ROUPAS SEM SABÃO A professora Lou-Ann Kleppa, de Porto Velho (RO), comprou uma eco-ball. Trata-se de uma bola que vai na máquina de lavar e dispensa o sabão em pó, porque tem micro-organismos que desprendem a gordura do tecido e matam as bactérias. "A roupa sai da máquina com cheiro de nada", garante ela. Funciona bem para roupas que não estão encardidas.


TENHA GUARDANAPOS DE TECIDO Papel é descartável; tecido, lavável: enquanto o primeiro exige a derrubada de árvores e terminará no lixo, o tecido sempre pode ser reaproveitado. Guardanapos de pano não fazem volume, são chiquérrimos e você pode produzir muitos deles apenas fazendo bainha num tecido guardado. Modelos de cor escura ou estampados disfarçam a sujeira e exigem menos trocas.

ECONOMIZE AO LAVAR A LOUÇA Aqui vai uma dica inteligente para facilitar o processo de limpeza da louça suja. Se você colocar dentro da pia uma bacia com água morna e detergente e deixar a louça de molho nessa mistura durante alguns minutos, ficará bem mais fácil tirar a gordura de copos, talheres, pratos e panelas. O truque, que agiliza a limpeza da cozinha, serve ainda para economizar água e detergente. Bom, né?





PREPARE UM DESENGORDURANTE EFICIENTE Para limpar a gordura que fica impregnada nos azulejos da cozinha, misture partes iguais de vinagre e suco de limão em uma garrafa com spray. Pulverize, esfregue com uma esponja e depois enxágue com água. Prepare uma quantidade para usar na hora, porque a mistura perde a ação depois de algum tempo.
• 1 litro de óleo usado jogado no ralo polui milhares de litros de água de rios e lagos!

REUTILIZE A ÁGUA O caldo do cozimento de vegetais rende novas sopas e ainda serve para regar as plantas, porque é rico em nutrientes. Só espere que ele esteja completamente frio e sem gordura para despejá-lo nos vasos e floreiras, caso contrário, você vai "cozinhar" as raízes das plantas!



RASPE OS RESTOS DE COMIDA DO PRATO Antes de lavar a louça, passe um jornal velho ou papel de rascunho.

REMOVA GORDURA COM BORRA DE CAFÉ Deixe a borra que você jogaria fora agir no recipiente sujo por alguns minutos e enxágue.






Fonte: Planeta Sustentável 
Site: http://goo.gl/WUamS

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Exploração de Pau Rosa tem Instrução Normativa


 Foi publicada no dia 25/08, no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa nº 09, que estabelece procedimentos para a exploração das florestas primitivas que contemplem a espécie pau-rosa (Aniba rosaeodora). O pau-rosa faz parte do anexo II da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécie da Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção – CITES desde junho de 2010, o que significa que é uma espécie ameaçada de extinção e precisa de maior cuidado em seu comércio.

 
Do óleo essencial da espécie é extraído o linalol, que é largamente utilizado pela indústria de perfumaria para a fabricação de perfumes finos, tendo como seu principal exemplo o Chanel n° 5. Hoje em dia, o pau-rosa é a principal fonte de linalol natural. De acordo com o diretor da Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas, Reginaldo Anaissi Costa, este é um cuidado que se deve ter, pois a árvore já foi dizimada nos países vizinhos ao Brasil. “Não podemos deixar que isso aconteça conosco”, disse. Para ele, além de cuidar da espécie ainda na natureza, é importante incentivar o plantio, uma vez que já é possível extrair o linalol também de folhas e galhos.

Fonte: Ibama Oficial
 Site: http://goo.gl/8mJmP 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Volume de PET reciclado cresceu 7,6% no Brasil


Com as 282 mil toneladas de embalagens pós-consumo que receberam destinação adequada em 2010, o Brasil manteve a posição de destaque entre os maiores recicladores de PET do mundo. Embora o País não conte com sistemas de coleta seletiva abrangentes, o volume de PET reciclado no ano passado resulta em um crescimento de 7,6% sobre as 262 mil toneladas registradas em 2009.
Os números fazem parte do 7º Censo da Reciclagem do PET no Brasil, divulgado nesta terça-feira (23/8) pela Associação Brasileira da Indústria do PET. O levantamento indica que a alta demanda pelo PET reciclado continua garantindo a sustentabilidade, inclusive econômica, da atividade. No entanto, também mostra que ainda é grande a dificuldade da indústria para ter acesso à embalagem pós-consumo, que muitas vezes não tem a destinação adequada.
De acordo com Auri Marçon, presidente da Abipet, o Brasil precisa implantar o quanto antes um sistema de coleta seletiva eficiente, para continuar avançando nos índices de reciclagem. "As empresas do setor do PET investiram em capacidade de reciclagem e em inovação. Mas o parque instalado tem forte ociosidade e será difícil continuar crescendo sem um sistema público de coleta seletiva que possibilite o retorno das embalagens pós-consumo à indústria."
O 7º Censo da Reciclagem do PET mostra que o Brasil dá a destinação adequada a 56% do total de embalagens PET consumidas. Esse material reciclado alimenta uma indústria diversificada, onde o maior usuário continua sendo o setor têxtil, com 38% do total reciclado. Em seguida estão as resinas insaturadas e alquídicas (19%), embalagens (17%), laminados e chapas (8%), fitas de arquear (7%), tubos (4%) e outros (7%).
A indústria da reciclagem do PET fechou o ano de 2010 com faturamento de R$ 1,18 bilhão, acima do R$ 1,09 bilhão registrado no ano anterior. Esse valor já corresponde a 36% de todo o faturamento do setor do PET no ano passado (embalagens PET mais produtos reciclados), que foi de R$ 3,27 bilhões.
Fonte: Diário do Grande ABC 
Site: http://goo.gl/PbI6v

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Cinco países africanos criam maior área protegida do mundo


Cinco países da África Austral assinaram esta quinta-feira (18) em Luanda um tratado criando uma ampla zona protegida, de tamanho correspondente à metade da França, nas bacias dos rios Zambeze e Okavango, que tem por vocação se transformar em um paraíso do ecoturismo.
A área protegida de Okavango-Zambeze, situada entre os territórios de Angola, Botsuana, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue, permitirá a ligação entre catorze parques nacionais e reservas naturais entre estes países e incluirá as cataratas Vitória e o delta do Okavango.

Vista parcial das cataratas Vitória, uma das três maiores do mundo, na cidade de Victoria Falls, no Zimbábue
"É a maior zona protegida com vocação turística do mundo", afirmaram seus promotores, durante a assinatura do tratato, à margem de uma cúpula da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), em Luanda.
O projeto tem por objetivo a conservação da biodiversidade, o desenvolvimento sustentável das comunidades locais, o estímulo ao ecoturismo e o compartilhamento dos recursos da região.
A região é rica em espécies raras, especialmente leopardos, cães selvagens africanos, rinocerontes e antílopes negros. Também é habitada por cerca de 250 mil elefantes.

Fonte: Folha Online
Site: http://goo.gl/82jjR

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Nova estimativa de produção de cana é de 510 mi de toneladas

A produção de cana-de-açúcar do Centro-Sul da safra 2011/12 deve ficar em 510,24 milhões de toneladas, de acordo com a mais nova estimava da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA), realizada em conjunto com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), e demais sindicatos e associações da região Centro-Sul do País. A redução é de 4,36% em relação à última revisão (533,50 milhões de toneladas), e queda de 8,39% sobre o valor final da safra 2010/2011 (556,95 milhões de toneladas). Em relação à estimativa inicial de 568,5 milhões de toneladas, a queda atinge 58,5 milhões de toneladas. O número da Única é menor também que a estimativa da Datagro divulgada na segunda-feira, de 517,36 milhões de toneladas.


O diretor técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues, explica que "os dados levantados em julho mostraram que a geada e o florescimento da cana impactaram a produtividade agrícola do canavial com maior intensidade do que havíamos inicialmente previsto." Esses fatores também promoveram uma alteração no cronograma de colheita das unidades, já que muitas precisaram antecipar este trabalho em áreas atingidas pela geada e pelo florescimento, o que agravou ainda mais a situação.

De acordo com dados apurados pelo CTC, a produtividade agrícola da área colhida em julho foi de 70,80 toneladas de cana por hectare, queda de 17,48% em relação ao valor observado em julho de 2010. No acumulado desde o início da safra, a produtividade agrícola ficou em 74,10 toneladas de cana por hectare, contra 92,80 observados em igual período no último ano (redução de 20,15%).




Fonte: Estadão
Site: http://goo.gl/Pznwq

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Agricultores familiares começam a realizar financiamentos da Safra


Agricultores familiares de todo o Brasil já podem realizar contratos de financiamento pelo Plano Safra 2011/2012 e podem se beneficiar com as novas taxas de juros nos financiamentos de investimento e as medidas vigentes para a nova safra. Pela primeira vez na história do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (Pronaf), os agricultores familiares começaram a realizar financiamentos do ano safra no primeiro dia de julho.
Na sexta-feira (1°) foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) as portarias de equalização que autorizam os bancos a financiarem as operações de crédito rural. A antecipação da data foi resultado de uma ação articulada entre os ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Fazenda e do Planejamento e o Banco Central.
A agricultura familiar terá à disposição no Plano Safra 2011/2012 R$ 16 bilhões para as linhas de custeio, investimento e comercialização do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Do total disponibilizado, R$ 7,7 bilhões serão destinados a operações de investimento e R$ 8,3 bilhões, para operações de custeio.
Condições para plantar
“Agora, vou poder pagar o custo da lavoura, comprar o adubo e a semente”, comemorou o agricultor Lercy Antonio Mouresco, 68 anos, do município de Água Santa (RS), que tomou crédito na sexta-feira passada. Mouresco foi um dos 60 agricultores familiares do Brasil que realizaram contratos no primeiro dia de vigência do Plano Safra 2011/2012. Sócio de uma cooperativa em Água Santa, ele financiou o plantio da lavoura de trigo por meio do Pronaf. "Sem o financiamento, não teria condição de plantar", diz o agricultor.
“Para os agricultores familiares, a possibilidade de acessar o crédito na primeira semana de julho significa adquirir os insumos, especialmente adubo e sementes, numa fase do ano em que os preços estão mais baixos”, explica João Luiz Guadagnin, diretor do Departamento de Financiamento e Proteção ao Crédito da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA). Guadgnin estima que a compra dos insumos necessários à safra neste período pode ter uma redução do custo de produção de cerca de 15% a 20% em relação aos meses de setembro, outubro e novembro, dependendo da cultura e da região.
"Os bancos já estão operando plenamente o Plano Safra, com sistemas e normas nas agências. Isso só foi possível com a interação de todos os agentes do governo", destaca o gerente executivo da diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil, Frederico Piauilino. "As definições do governo em momento oportuno fazem com que o agricultor tenha mais tranquilidade para conduzir seu empreendimento."
Presidenta destaca Plano Safra
No programa de rádio Café com a Presidenta desta segunda-feira (1º), a presidenta Dilma Rousseff ressaltou as condições do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012. "Estamos oferecendo para a agricultura familiar juros mais baixos e a ampliação de crédito para o investimento. Também estamos oferecendo ao agricultor um prazo maior para pagar os seus investimentos."
Dilma afirmou que "a melhoria das condições vai permitir ao produtor pegar um empréstimo para aumentar sua área de produção, comprar maquinas e sementes e, assim, ele vai vender mais produtos e aumentar a sua própria renda."

Fonte: Ministério do desenvolvimento Agrário 
Site: http://goo.gl/pKcEQ