segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Frutos, chuva e calor no verão brasileiro

Conheça melhor os frutos e hortaliças do verão. Estação de calor e muita chuva quase que diariamente.


"Laranja, limão, melancia, figo, manga tommy, banana nanica, maracujá, maçã gala são ótimas opções de compra", afirma o economista da CEAGESP, Flávio Godas.


Também há muitas alternativas de compra de hortaliças, como no setor Verduras que permanecem com os valores estáveis. Pimentão, beterraba, cebola e mandioca são as sugestões em Legumes. 


Frutos e hortaliças do verão



Historicamente, o Verão tem como característica chuvas quase diárias e altas temperaturas, o que prejudica bastante as hortaliças. 
Até o final desta estação, a tendência é de elevação dos preços nos setores de Legumes, Verduras, em contrapartida, as frutas em plena safra devem permanecer com excelentes preços comenta Flávio.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Produções da agricultura em janeiro

Produção de café Paulista
O Estado de São Paulo produz apenas a variedade de café arábica
O valor médio da saca de café arábica em janeiro está em R$ 488,41, valor 13,8% superior ao praticado no mesmo período do ano passado.


Baixa oferta de Arroz
A baixa do arroz fechando a R$ 26,62/sc na segunda-feira, 23. Na parcial de janeiro, o Indicador acumula aumento de 3,46%. Os motivos da retração, no entanto, têm sido distintos.
Preço mínimo da uva




Preço mínimo da uva
Representantes do setor  aguardam a publicação que estabelece o preço mínimo da uva industrial e serve como parâmetro nas negociações entre produtores.


Fonte: Portal Agronegócio

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Secas do Sul será prejudicial para o agronegócio

Associação Brasileira de Agronegócios informa que a area em 2012 será menos promissora.

As secas no sul do país irá prejudicar bastante o ano. O crédito rual será curto e será liberado, junto com a recuperação de grãos.



Mas, o mais importante da medida segunda a associação é a união entre o Brasil e os Estados Unido, juntos os países serão responsáveis por 75% da produção mundial, para a transformação do etanol em commodity.


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Entenda mais sobre a produção agrícola

A produção agrícola brasileira nos últimos meses

A equipe econômica do governo poderá ter de lidar este ano com um inimigo invisível nas suas projeções econométricas: a variação climática. O Ministério da Agricultura já trabalha com uma potencial quebra de safra de alguns produtos importantes no Sul do País por causa da estiagem. Arroz, feijão, milho e soja estão na berlinda e a produção da região representa 20% de toda a safra de grãos brasileira.
"A seca diminuirá, sim, a produção. Vamos ter quebra de alguns produtos por causa da seca, como milho, soja, arroz e feijão, principalmente o milho", destaca o diretor de comercialização e abastecimento do Ministério da Agricultura, Edilson Guimarães.
O cenário negativo chama atenção por algumas variáveis. A demanda por commodities voltou a crescer no mundo e o consumo de alimentos no Brasil está cada vez maior com o aumento de renda da população. Para piorar, as chuvas atualmente em outras partes do Brasil também podem fazer com que os preços de hortaliças e frutas disparem.
Para agravar ainda mais a situação, a comida ganhou um peso maior este ano no índice de inflação oficial do País, representando a mudança no comportamento do consumidor. No lugar de 1,1 ponto porcentual, os quatro grãos passam a representar agora 1,5 ponto no IPCA.
O lado positivo é que a alta dos preços pode elevar a balança comercial do País, que já vem sendo beneficiada mais pelo valor dos produtos no mercado internacional do que pelo aumento do volume de bens vendidos. "O mundo não tem mais de quem comprar. Ou paga preço do Brasil ou não terá produto", analisa o secretário de relações internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto.


Produção Agrícola

A entrada no radar de uma possível quebra de safra já leva técnicos do governo a salientar que números recentes, como os da projeção do ciclo agrícola de 2012 apresentados ontem mesmo pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estejam defasados. A estatal prevê que a safra de grãos fique em 158,5 milhões de toneladas, o que representaria uma queda de 2,8% em relação ao que foi colhido no ano passado (163 milhões de toneladas).
Para chegar ao volume, técnicos da Conab fazem inspeções mensais. Por meio de pesquisa, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prevê um número semelhante: o Brasil terá uma safra de 160,3 milhões de toneladas, alta de 0,3% sobre o resultado de 2011, que, para o instituto, foi de 160 milhões de toneladas, a maior da história.
Segundo o gerente de levantamento de safras da Conab, Carlos Roberto Bestetti, os números obtidos pela estatal foram colhidos até 19 de dezembro, antes da acentuação da estiagem. Ele salientou que o impacto do clima sobre a agricultura ainda não parou e a expectativa é de que, nos próximos três meses, as chuvas continuem abaixo da média para o período no Sul do País, um mau sinal.
O gerente considerou também que, levando-se em conta as notícias recentes sobre o clima, a projeção da Conab poderá estar superestimada. "Hoje chega a frente fria no Sul. Deve demorar ainda a surtir efeitos." Por isso, de acordo com ele, é difícil apresentar um prognóstico.
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, também não quis fazer uma avaliação mais profunda sobre o tema e argumentou que ainda não é possível mensurar os impactos negativos da estiagem na Região Sul do País para os produtores locais. "Ninguém sabe o tamanho do prejuízo com a seca no Sul."

Fonte: Estadão 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Perdas para a agricultura ...Seca

 A estiagem que atinge a região Sul do país já levou 91 municípios a decretarem situação de emergência e pode provocar uma perda bilionária na atual safra de milho.
No Rio Grande do Sul, a estimativa é que metade da produção seja perdida devido à falta de chuvas nos últimos meses. Isso geraria prejuízo superior a R$ 1 bilhão somente no Estado, dizem os produtores. As perdas ainda estão sendo contabilizadas e devem prejudicar também o feijão e o setor de leite.
No oeste de Santa Catarina, a quebra na colheita de milho é estimada em 20%. Os dois Estados são responsáveis por cerca de 15% da produção nacional do cereal.
A parte central e o noroeste gaúcho são as áreas mais atingidas. Uma das cidades que decretaram emergência é Santa Maria, que teve apenas 11% da chuva esperada para dezembro.
O setor de milho é o mais prejudicado porque a lavoura está em uma fase crucial de seu desenvolvimento. As espigas e os grãos estão com tamanho reduzido.
Boletim do Ministério da Agricultura já prevê também prejuízos no arroz e na soja colhidos na região.
No Rio Grande do Sul, já há 2.500 pedidos de perícia para um programa federal que suspende prazos de dívidas em casos de desastre. Uma força-tarefa vai produzir os laudos.
"Há regiões que perderam 100% [do milho]. E não chove há 40 dias. O plantio de soja está prejudicado, está nascendo de uma forma não ideal e deveremos ter quebra", diz Carlos Sperotto, presidente da Federação da Agricultura gaúcha.


O Paraná, principal produtor de milho do Sul, não está com cidades em emergência, mas também tem perdas. Ainda não há estimativa oficial, mas é certo que haverá quebra das produções de soja e de milho, segundo a Secretaria da Agricultura do Estado.
Um agravante, no oeste paranaense, é que os produtores plantaram as mudas mais cedo nesta safra, com a intenção de fugir das geadas do inverno.
Segundo o Ciram (órgão de meteorologia do governo de Santa Catarina), o fenômeno La Niña (resfriamento das águas do oceano Pacífico) está entre os fatores climáticos que provocam a atual estiagem. A situação deve se prolongar até fevereiro.
Cerca de 658 mil moradores já foram afetados no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, segundo a Defesa Civil nos Estados.
Fontes : Folha