segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Volume de PET reciclado cresceu 7,6% no Brasil


Com as 282 mil toneladas de embalagens pós-consumo que receberam destinação adequada em 2010, o Brasil manteve a posição de destaque entre os maiores recicladores de PET do mundo. Embora o País não conte com sistemas de coleta seletiva abrangentes, o volume de PET reciclado no ano passado resulta em um crescimento de 7,6% sobre as 262 mil toneladas registradas em 2009.
Os números fazem parte do 7º Censo da Reciclagem do PET no Brasil, divulgado nesta terça-feira (23/8) pela Associação Brasileira da Indústria do PET. O levantamento indica que a alta demanda pelo PET reciclado continua garantindo a sustentabilidade, inclusive econômica, da atividade. No entanto, também mostra que ainda é grande a dificuldade da indústria para ter acesso à embalagem pós-consumo, que muitas vezes não tem a destinação adequada.
De acordo com Auri Marçon, presidente da Abipet, o Brasil precisa implantar o quanto antes um sistema de coleta seletiva eficiente, para continuar avançando nos índices de reciclagem. "As empresas do setor do PET investiram em capacidade de reciclagem e em inovação. Mas o parque instalado tem forte ociosidade e será difícil continuar crescendo sem um sistema público de coleta seletiva que possibilite o retorno das embalagens pós-consumo à indústria."
O 7º Censo da Reciclagem do PET mostra que o Brasil dá a destinação adequada a 56% do total de embalagens PET consumidas. Esse material reciclado alimenta uma indústria diversificada, onde o maior usuário continua sendo o setor têxtil, com 38% do total reciclado. Em seguida estão as resinas insaturadas e alquídicas (19%), embalagens (17%), laminados e chapas (8%), fitas de arquear (7%), tubos (4%) e outros (7%).
A indústria da reciclagem do PET fechou o ano de 2010 com faturamento de R$ 1,18 bilhão, acima do R$ 1,09 bilhão registrado no ano anterior. Esse valor já corresponde a 36% de todo o faturamento do setor do PET no ano passado (embalagens PET mais produtos reciclados), que foi de R$ 3,27 bilhões.
Fonte: Diário do Grande ABC 
Site: http://goo.gl/PbI6v

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Cinco países africanos criam maior área protegida do mundo


Cinco países da África Austral assinaram esta quinta-feira (18) em Luanda um tratado criando uma ampla zona protegida, de tamanho correspondente à metade da França, nas bacias dos rios Zambeze e Okavango, que tem por vocação se transformar em um paraíso do ecoturismo.
A área protegida de Okavango-Zambeze, situada entre os territórios de Angola, Botsuana, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue, permitirá a ligação entre catorze parques nacionais e reservas naturais entre estes países e incluirá as cataratas Vitória e o delta do Okavango.

Vista parcial das cataratas Vitória, uma das três maiores do mundo, na cidade de Victoria Falls, no Zimbábue
"É a maior zona protegida com vocação turística do mundo", afirmaram seus promotores, durante a assinatura do tratato, à margem de uma cúpula da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), em Luanda.
O projeto tem por objetivo a conservação da biodiversidade, o desenvolvimento sustentável das comunidades locais, o estímulo ao ecoturismo e o compartilhamento dos recursos da região.
A região é rica em espécies raras, especialmente leopardos, cães selvagens africanos, rinocerontes e antílopes negros. Também é habitada por cerca de 250 mil elefantes.

Fonte: Folha Online
Site: http://goo.gl/82jjR

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Nova estimativa de produção de cana é de 510 mi de toneladas

A produção de cana-de-açúcar do Centro-Sul da safra 2011/12 deve ficar em 510,24 milhões de toneladas, de acordo com a mais nova estimava da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA), realizada em conjunto com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), e demais sindicatos e associações da região Centro-Sul do País. A redução é de 4,36% em relação à última revisão (533,50 milhões de toneladas), e queda de 8,39% sobre o valor final da safra 2010/2011 (556,95 milhões de toneladas). Em relação à estimativa inicial de 568,5 milhões de toneladas, a queda atinge 58,5 milhões de toneladas. O número da Única é menor também que a estimativa da Datagro divulgada na segunda-feira, de 517,36 milhões de toneladas.


O diretor técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues, explica que "os dados levantados em julho mostraram que a geada e o florescimento da cana impactaram a produtividade agrícola do canavial com maior intensidade do que havíamos inicialmente previsto." Esses fatores também promoveram uma alteração no cronograma de colheita das unidades, já que muitas precisaram antecipar este trabalho em áreas atingidas pela geada e pelo florescimento, o que agravou ainda mais a situação.

De acordo com dados apurados pelo CTC, a produtividade agrícola da área colhida em julho foi de 70,80 toneladas de cana por hectare, queda de 17,48% em relação ao valor observado em julho de 2010. No acumulado desde o início da safra, a produtividade agrícola ficou em 74,10 toneladas de cana por hectare, contra 92,80 observados em igual período no último ano (redução de 20,15%).




Fonte: Estadão
Site: http://goo.gl/Pznwq

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Agricultores familiares começam a realizar financiamentos da Safra


Agricultores familiares de todo o Brasil já podem realizar contratos de financiamento pelo Plano Safra 2011/2012 e podem se beneficiar com as novas taxas de juros nos financiamentos de investimento e as medidas vigentes para a nova safra. Pela primeira vez na história do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (Pronaf), os agricultores familiares começaram a realizar financiamentos do ano safra no primeiro dia de julho.
Na sexta-feira (1°) foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) as portarias de equalização que autorizam os bancos a financiarem as operações de crédito rural. A antecipação da data foi resultado de uma ação articulada entre os ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Fazenda e do Planejamento e o Banco Central.
A agricultura familiar terá à disposição no Plano Safra 2011/2012 R$ 16 bilhões para as linhas de custeio, investimento e comercialização do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Do total disponibilizado, R$ 7,7 bilhões serão destinados a operações de investimento e R$ 8,3 bilhões, para operações de custeio.
Condições para plantar
“Agora, vou poder pagar o custo da lavoura, comprar o adubo e a semente”, comemorou o agricultor Lercy Antonio Mouresco, 68 anos, do município de Água Santa (RS), que tomou crédito na sexta-feira passada. Mouresco foi um dos 60 agricultores familiares do Brasil que realizaram contratos no primeiro dia de vigência do Plano Safra 2011/2012. Sócio de uma cooperativa em Água Santa, ele financiou o plantio da lavoura de trigo por meio do Pronaf. "Sem o financiamento, não teria condição de plantar", diz o agricultor.
“Para os agricultores familiares, a possibilidade de acessar o crédito na primeira semana de julho significa adquirir os insumos, especialmente adubo e sementes, numa fase do ano em que os preços estão mais baixos”, explica João Luiz Guadagnin, diretor do Departamento de Financiamento e Proteção ao Crédito da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA). Guadgnin estima que a compra dos insumos necessários à safra neste período pode ter uma redução do custo de produção de cerca de 15% a 20% em relação aos meses de setembro, outubro e novembro, dependendo da cultura e da região.
"Os bancos já estão operando plenamente o Plano Safra, com sistemas e normas nas agências. Isso só foi possível com a interação de todos os agentes do governo", destaca o gerente executivo da diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil, Frederico Piauilino. "As definições do governo em momento oportuno fazem com que o agricultor tenha mais tranquilidade para conduzir seu empreendimento."
Presidenta destaca Plano Safra
No programa de rádio Café com a Presidenta desta segunda-feira (1º), a presidenta Dilma Rousseff ressaltou as condições do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012. "Estamos oferecendo para a agricultura familiar juros mais baixos e a ampliação de crédito para o investimento. Também estamos oferecendo ao agricultor um prazo maior para pagar os seus investimentos."
Dilma afirmou que "a melhoria das condições vai permitir ao produtor pegar um empréstimo para aumentar sua área de produção, comprar maquinas e sementes e, assim, ele vai vender mais produtos e aumentar a sua própria renda."

Fonte: Ministério do desenvolvimento Agrário 
Site: http://goo.gl/pKcEQ